Sobre o mundo sem Deus
“(…) «Mas então, como é que o homem vai viver?», pergunto-lhe eu, «sem Deus e sem a vida eterna? Nesse caso, tudo será permitido, não é?» « E não sabias disso?», diz ele.”
“ (…) A mim, é Deus que me atormenta. Só isso me atormenta. O que será se Ele não existir? E se o Rakítin tiver razão e esta ideia da humanidade for artificial? Nesse caso, se Ele não existir, o homem é o dono da terra, do universo. Magnifico! Simplesmente, como será virtuoso o homem sem Deus? (…) Agora, o que mais me espanta é as pessoas viverem sem pensarem em nada disto. Vaidade! O Ivan não tem Deus. O Ivan tem a ideia. De uma dimensão diferente da minha.”
«Os irmãos Karamázov – Volume II», Fiódor Dostoiévski, Editorial Presença, pp. 309 e 311
“(…) «Mas então, como é que o homem vai viver?», pergunto-lhe eu, «sem Deus e sem a vida eterna? Nesse caso, tudo será permitido, não é?» « E não sabias disso?», diz ele.”
“ (…) A mim, é Deus que me atormenta. Só isso me atormenta. O que será se Ele não existir? E se o Rakítin tiver razão e esta ideia da humanidade for artificial? Nesse caso, se Ele não existir, o homem é o dono da terra, do universo. Magnifico! Simplesmente, como será virtuoso o homem sem Deus? (…) Agora, o que mais me espanta é as pessoas viverem sem pensarem em nada disto. Vaidade! O Ivan não tem Deus. O Ivan tem a ideia. De uma dimensão diferente da minha.”
«Os irmãos Karamázov – Volume II», Fiódor Dostoiévski, Editorial Presença, pp. 309 e 311
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