Homenagens 40

Mighty Meryl in Mamma Mia


[Main songs from Mamma Mia’s soundtrack]

Recomendações 30

Um combate do Remy Bonjaski

Já devem ter reparado que gosto de desportos de combate, essencialmente aqueles que envolvem artes marciais. Aliás, é por isso, que já vos falei do K-1. E do Remy, se me lembro correctamente. Aproveito agora para vos mostrar por que é que gosto tanto dos combates dele. É só verem os vídeos abaixo…





E, já agora, o motivo pelo qual ele devia estar (e passa a estar agora) no meu ciclo de hunks.


Trivialidades 160

Ciclo hunks – Pharrell Williams

Apontamentos fugazes 113

O meu defeito mais vil é também a minha maior qualidade: vingança.
a

Poemas 28

Soneto sem razão

Quis responder à tua pergunta oculta
mas partiste antes de a poder conhecer,
foi uma tentativa incerta de algum prazer,
mas resultou só numa ausência indulta.

Foram poucas as palavras por ti ditas,
mas só para mim, e é já a inconcretização
que me aniquila este sonho sem razão
na realidade já longe de histórias bonitas.

Eu sou medo e tu, tu tens medo de mim
ficas longe, mesmo quando perto
e seremos sempre impossíveis

nas nossas diferenças intransponíveis
mesmo naquele momento incerto
em que a tua pergunta desconhecia o fim.

[Março de 2005]

Apontamentos fugazes 112

Crises

Não sei se já vos disse… mas DETESTO CRISES. Será que os bancos não podem receber uns depósitozinhos, conceder uns créditozinhos e deixarem a minha vida em paz?
a

État d'esprit

[Radiohead, Climbing up the walls]

Apontamentos fugazes 111

Rita’s anatomy

A partir de hoje, se temos antebraço, passamos também a ter anteperna.
a

Recomendações 30

Jim Moray's Low culture




[Lucy Wan, Jim Moray]



[Jim Moray, All you Pretty Girls]

Apontamentos fugazes 110

O grito

Palestinianos, iraquianos, sarauís: todos sacrificados à mesma paixão, a paixão do Ocidente pelo ouro negro. Como fazer frente a um exército de gananciosos quando, para lutar, não temos outra arma que não seja o grito? Será que um grito pode perfurar a rocha surda? Preferia morrer por alguma coisa a viver assim que é como não viver. Preferia morrer de pé a viver de joelhos, como disse o Che.»

Lucía Etxebarría, “Sem terra” em «Uma história de amor como outra qualquer», Editorial Notícias, pg. 287

Apontamentos fugazes 109

Querer morrer

«Penso que, se não tem sido a psicóloga e Alessia, me teria suicidado. Mas não me suicidei. Não tinha coragem para o fazer, e para morrer não basta desejá-lo. Tu queres morrer, mas o teu corpo empenha-se em ir em frente. O corpo queria continuar a viver, abria caminho laboriosamente em direcção à vida, o coração batia, o sangue circulava, os pulmões expandiam-se e contraíam-se, era como fazer um cruzeiro num barco de recreio, em que não tens que te preocupar com o avanço ou o funcionamento do navio porque para isso está lá a tripulação, seres anónimos da casa das máquinas que fazem com que tudo siga em frente. Mas eu sentia-me passageiro e não capitão, um capitão assustado e fechado no seu camarote quando deveria estar na ponte de comando, a dar ordens, decidindo que rumo tomar.»

Lucía Etxebarría, “Mal acompanhada” em «Uma história de amor como outra qualquer», Editorial Notícias, pg. 256

Homenagens 39

(Para as) Criatura(s) da noite



[Entre Aspas]

Apontamentos fugazes 108

Orgulho

«De modo que me levantei de imediato e, esticando a exígua saia como bem ou mal podia, disse-lhe que não me sentia bem e precisava de voltar para casa, sozinha. Adeus, Gael, guarda esses lábios para o caso de eu voltar no próximo Verão, disse-lhe sem o dizer, mais para mim própria, porque acabava de descobrir que existe um sentimento humano mais poderoso do que a obsessão.
O orgulho.»


Lucía Etxebarría, «Uma história de amor como outra qualquer», Editorial Notícias, pg. 63

Apontamentos fugazes 107

Realidade da ficção

«Esta história é real? Talvez vás pensar que o que te estou a contar aconteceu efectivamente. Mas esta história não corresponde à realidade mas sim à minha reconstrução da realidade, porque, a partir do momento em que é a minha memória que a reinterpreta, e põe e tira ao compasso dos seus caprichos, está história não é real, mas sim uma mera ficção literária. O hábito literário altera pormenores, intercala traços circunstanciais e modifica as ênfases, ou pelo menos foi isso que disse o escritor cego de que tu e eu tanto gostamos, e por isso penso que podes gozar o que lês sem te preocupares demasiado com a veracidade ou exactidão do narrado.»

Lucía Etxebarría, «Uma história de amor como outra qualquer», Editorial Notícias, pp.187