O grito
Palestinianos, iraquianos, sarauís: todos sacrificados à mesma paixão, a paixão do Ocidente pelo ouro negro. Como fazer frente a um exército de gananciosos quando, para lutar, não temos outra arma que não seja o grito? Será que um grito pode perfurar a rocha surda? Preferia morrer por alguma coisa a viver assim que é como não viver. Preferia morrer de pé a viver de joelhos, como disse o Che.»
Palestinianos, iraquianos, sarauís: todos sacrificados à mesma paixão, a paixão do Ocidente pelo ouro negro. Como fazer frente a um exército de gananciosos quando, para lutar, não temos outra arma que não seja o grito? Será que um grito pode perfurar a rocha surda? Preferia morrer por alguma coisa a viver assim que é como não viver. Preferia morrer de pé a viver de joelhos, como disse o Che.»
Lucía Etxebarría, “Sem terra” em «Uma história de amor como outra qualquer», Editorial Notícias, pg. 287
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