Apontantos fugazes 189

É exactamente como eu

«Esta frase, é exactamente como eu, eu… parece ser um eco de aprovação, uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engano: na realidade, é uma revolta brutal contra uma violência brutal, um esforço para libertar o nosso próprio ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário.»


Milan Kundera, «O livro do riso e do esquecimento», Edições Asa, p. 86

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