Relativização
necessária
«Quando
estiveres a ponto de te preocupar com merdas, os dilemas da poesia portuguesa
contemporânea, o IRS, o código do multibanco, os carros que te roubam o
estacionamento, a falta de rede no telemóvel, as reuniões de condomínios, o
tampo da sanita, lembra-te dos homens que puxam riquexós nas ruas de Deli. É
essa a tua obrigação.
Nunca te
esqueças do mundo, Zé Luís.
Podes estar
descansado, Zé Luís. Eu não me esqueço.»
José
Luís Peixoto, ‘Texto para mim’, em «Abraço», Quetzal, p. 565
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