Para colocar alguns filmes em Watchlist.
Apontamentos fugazes 229
Escrever
Sei que já o repeti mais do que o razoável, mas há qualquer coisa de único quando se escreve. Há um estrépito de tambores decisivos. Que preparam a chegada de algo mais verdadeiro. Da essência que, no momento, se perpetua para sempre.
E há dias especiais em que, em êxtase, se escreve assim. Há dias em que, em catarse, me escrevo assim. Dias como o de hoje.
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Our man in Tehran
Um conjunto de vídeos informativos, esclarecedores, elegantes e jornalisticamente neutros sobre situações na vida de pessoas no Irão, da autoria de Thomas Erdbrink e Roel Van Broekhove, que recomendo vivamente. Desde uma percepção de grupo pouco inquisitiva sobre a escassez de água no caudal de um rio à possibilidade de uma “justiça” assente numa premissa de “olho por olho”, mas só quando não há mulheres envolvidas, os vídeos exploram episodicamente a visão de pessoas iranianas numa sociedade que querem, ou não, mudar.
Obrigada, L., pela partilha!
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Apontamentos fugazes 228
Tríade de obsessões
Verdade(s) – Justiça – Perfeição
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True love waits
Um dia destes quero escrever sobre o último álbum dos Radiohead, A Moon Shaped Pool. Mas hoje quero ficar por uma das suas faixas, na verdade, um tema já antigo. Lindíssimo. Lindíssimo. Sobre as ironias da vida.
I’ll drown my beliefs
To have your babies
True love waits, now in A Moon Shaped Pool, Radiohead
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Homenagens 72
Muse, em rescaldo do concerto desta semana
Eu costumo dizer que vivo para momentos como os que degustei na 2ª feira passada, no concerto dos Muse, em Lisboa. Julgo que quase ninguém me leva a sério. Mas é uma afirmação tão verdadeira quanto uma afirmação pode ser.
Há uma intensidade e verdade na arte, e na música em particular, impossível de encontrar em qualquer outra coisa. E é isso que os Muse me dão nos álbuns e é isso que os Muse me dão em concerto.
Já escrevi várias vezes sobre Muse, e umas quantas vezes sobre os seus concertos: aqui e aqui, mas quero escrever novamente. Há coisas que são especiais porque existindo para muitos, existem mais para nós próprios porque nos permitem ultrapassar as fronteiras individuais de possibilidades. E nos concertos dos Muse, às vezes, ultrapasso essas fronteiras ultrajantes. Porque eles me permitem cantar com eles aquilo que está tão preso cá dentro, e durante esses momentos, há algo humanamente transcendente que acontece. Há liberdade.
Por isso, sim, cantei a plenos pulmões, enquanto saltava pulos que pareciam saídos de um mega trampolim, a pensar como impedir que o mundo continue indiferente ao horror da inconsciência:
Love, it will get you nowhere
You're on your own
Lost in the wild
So come to me now
I could use someone like you
Someone who'll kill on my command
And asks no questions
E ironicamente gritei
I’m gonna make you
a fucking psycho
Drones and Psycho, Muse Drones Tour, Lisboa, maio de 2016
mas acabámos, todos, em uníssono, a dizer
No one's gonna take me alive
The time has come to make things right
You and I must fight for our rights
You and I must fight to survive
Knights of Cydonia, Muse Drones Tour, Lisboa, maio de 2016
And damn, if I won’t fight…
Recomendações 82
Brainpickings
Brainpickings, a wonderful website, written by Maria Popova, which touches upon a variety of interesting topics, ranging from philosophy to neuroscience.
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