Trivialidades 141

O inglês é o alemão de fonética suave e gramática simples.
a

Apontamentos fugazes 90

E o Padre diz:
– O corpo de Cristo, minha filha.
E ela diz:
– Só se for alto, com os abdominais aos quadradinhos e trapézio à mariposista, Sr. Padre.
a

Trivialidades 140

The best actors

playing troubled ones – Sean Penn
playing sickos – John Malkovich
playing serial-killers – Kevin Spacey
playing raging bulls – Robert De Niro
playing death – Brad Pitt
playing naughty sex freaks – William Baldwin
playing Tim Burton’s characters – Johnny Depp
playing dandies – Jude Law
playing Shakespeare – Joseph Fiennes
playing Kafka – Jeremy Irons

playing himself – Clint Eastwood
a

Trivialidades 139

Ciclo hunks – Jude Law


Apontamentos fugazes 89

Diz-me que desporto praticas, dir-te-ei quem és. a
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Contos 21

Ciclo M - Objectivo forjado

Quando ele se debruçou inevitavelmente para a frente do carro daquela mulher, tinha a esperança secreta? de finalmente morrer naquele dia. O sofrimento havia deixado de ser suportável, ou nunca o fora? Não era muito corajoso envolver outra pessoa, era só um modo, uma desculpa, um instrumento de morte, mesmo que isso implicasse afectar tão inexoravelmente a vida de alguém, mesmo que isso criasse pesadelos constantes na vida de alguém que não queria morrer. Mesmo assim, naquele segundo, morrer às mãos de alguém, foi a única solução possível. Foi a única solução que ele estava disposto a assumir, cobarde consciente e consciencioso pelos que conhecia, os que sofreriam mais se o vissem esvaído em sangue após um tiro finalmente certeiro ou bamboleante numa corda enlaçada ao pescoço…
Quando o carro dela chegava tão perto de um homem que não medira os passos, o susto imediato não compreendeu o decisivo que poderia ter sido; a adrenalina que empurrou o pé direito do acelerador até ao travão em segundos instantâneos era alheia ao momento que separa a vida da morte. Ela não soube como parou o carro antes de bater naquele homem, foi uma reacção instintiva que salvou aquela vida, pensou… não foi uma condução particularmente atenta ou virtuosa, foi um reflexo feliz.
O momento em que os seus olhares se cruzaram pôs todavia em dúvida todas estas reflexões. Ela, apesar da escuridão de uma noite brumosa, viu nos olhos dele encandeados pelos faróis do seu carro uma necessidade não concretizada, uma infelicidade, uma… desilusão. Uma oportunidade não aproveitada. Ele viu nos olhos dela o espanto de ter reconhecido que a sua proeza admirável tinha provocado uma tristeza maior do que a sua vida.
Nos caminhos para casa pensaram se tudo tivesse sido diferente. Ele tentou imaginar-se morto e sentiu pena daquela mulher que sofreria por dias infinitos uma morte não evitada. Ela tentou imaginar que o tinha matado, como ele parecia querer, e pensou quão egoísta estaria a ser por desejar não o ter matado. Pensou como conseguiria suportar aquela morte se o tivesse feito, ainda que nunca a pudesse vir a saber intencional.
No final da noite, ela desejou havê-lo matado e ele ficou contente por ela ter evitado o acidente.

Alinhar à direita[Março de 2006]

Pensamentos líquidos 82

Comunicado aos condutores e BT

Eu posso andar irritadiça. Ou stressada. Posso. Mas vamos esclarecer umas coisas sobre o trânsito:

1. Quem não sabe conduzir, não deve conduzir.
2. Quem não conhece princípios cívicos, não deve conduzir.
3. Quem pára subitamente o carro sem assinalar, não deve conduzir.
4. Quem dá uma guinada sem olhar para o lado, não deve conduzir.
5. Quem engonha e deixa passar sinais verdes em vão, não deve conduzir.
6. Quem estaciona em segunda fila, deve ser multado pela polícia.

E, finalmente,

7. Quando a Brigada de Trânsito está perto de um colégio onde os pais estacionam em segunda e terceira fila, deve multá-los. Não deve ficar a olhar! Não me interessa que seja um colégio XPTO. Estão a impedir o trânsito!
a

Trivialidades 138

U. Leiria

Eu não quero ser chata. Não quero. Mas… mas… expliquem-me como se eu tivesse 3 anos… como é que o Sporting leva 4 do último classificado?
a

Apontamentos fugazes 88

Estoril Open

Com tantas pessoas para esbarrar em, não é que a mim me teve que calhar o Scolari.
a
João Sousa


My little Lleyton

Apontamentos fugazes 87

Sobre o Estoril Open

“Faz sentido, com este Federer cá, começa a época da lama."

Xana
a

Pensamentos líquidos 81

Campeonatos do Mundo de Natação (piscina curta)

Decorreram, na semana que passou, os Campeonatos do Mundo de Natação de piscina curta. Como sempre, o número de records do mundo ultrapassados é notável. 18, pois bem, DEZOITO.

Em ano de Jogos Olímpicos (JO), os Campeonatos da Europa e do Mundo são sempre “menos concorridos” porque um conjunto grande de nadadores escolhem não participar para garantirem que o seu pico de forma acontece, mesmo, nos JO. Por isso pensem sobre o assunto. Mesmo sem a mega-star Phelps, mesmo com a tentativa de reservarem o pico de forma para Agosto, o Lochte bateu 2 records do mundo em estilos, o Felicity Galvez um em mariposa, a Kirsty Coventry (sem dúvida, a menina dos Campeonatos) nos 200m e 400m estilos e nos 200 costas…

Acho que já escrevi isto algures. Reitero e repito: a natação é, de momento, o desporto mais competitivo, com uma evolução mais notável, e com um espírito mais saudável.

NOTINHA: A natação começa, nos JO, dia 9 de Agosto.

a

Pensamentos líquidos 80

Liberdade de movimentos na UE

Da última vez que pedi para me marcarem uma viagem para Londres, fui surpreendida quando, uns dias depois, me exigiram fotocópia do passaporte. Entreguei, na altura, porque tinha mais do que fazer do que pensar muito na situação. Mas, agora, que volto a pensar no assunto, há algo em mim que se arrepende.

Um dos princípios básicos da UE, o mercado único, estabelecido no Tratado de Maastricht, é a liberdade dos movimentos de pessoas. Nada me obriga a ter um passaporte para me deslocar a Inglaterra. Se bem que ainda não tive o tempo necessário para averiguar verdadeiramente a situação, se esta “exigência” é mesmo verdade, então é uma violação tremenda do Tratado.

Já não bastava eles estarem fora do Espaço Schengen?

a

Frases falhadas 5

Vou sair às 3.15 porque tenho que ir a uma conceição.

[Tentativa de dizer “Vou sair às 3.15 porque tenho que ir a uma consulta”]
a

Homenagens 29

Xutos e Oioai - Pertencer

Trivialidades 137

É oficial. Não gosto deste Davydenko.
a
Onde é que encarceraram o jogador sem graça, sem peso nas bolas e com um "téniszinho" que não fazia entusiasmar ninguém?
a

Homenagens 28

Pearl Jam – Soon forget



O melhor exemplo daquilo que nunca seria um single, mas que vale tanto… mais.
a

Homenagens 27

Meryl Streep



Pensamentos líquidos 79

A sétima (?) arte

Podem não ter reparado, mas não me debruço muito sobre o cinema no blog. Não por não gostar; apesar de não ser cinéfila, a sétima (?) arte tem todo o meu apreço. Falei-vos, por vezes, da minha simpatia natural pelo cinema francês (muito por motivos de estética, julgo eu), da minha simpatia construída pelo cinema espanhol…

E tudo faz sentido. O cinema europeu é, na generalidade, muito mais “cru” do que o cinema de Hollywood. E, para mim, avaliar um filme resume-se a muito pouco (comparado com o que Hollywood considera): argumento (peso enoooorme no argumento), performance dos actores (peso muito grande), realização (peso grande) e fotografia (peso médio). Tudo o resto provoca-me largos bocejos, principalmente os efeitos especiais.

Uma vez li que o Pedro Almodóvar se considerava um artesão do cinema. É desse cinema feito à mão de que gosto. É um cinema de pessoas e palavras. De relações e de frases. De imagens e de textos.

Por isso, agora penso. Não tenho bem a certeza porque chamam sétima à arte do cinema. Esta designação tornou-se comum apenas porque, em 1911, no “Manifesto das Sete Artes” Riccioto Canudo, a denominou assim. Supostamente porque compreende todos os elementos das outras artes e o sete é o número da completude(1) (e perfeição!). Mas a simbologia do número sete é tão forte, que me pergunto… não será por acharem que é a arte perfeita?

É que se for isso, quero deixar de utilizar a designação. Não só o cinema não é mais perfeito do que qualquer outra arte, como é muito mais a composição das outras artes do que uma arte nova. Juntem argumento (literatura) à representação (teatro) à banda sonora (música) ao movimento, à direcção (coreografia), façam acrescer coisas muito pouco artísticas (como os efeitos especiais) e temos o cinema.

Por isso não sei… acho mesmo que vou ter que deixar de dizer “sétima arte” quando me refiro ao cinema.

(1) Há uma dúvida que me assola… onde é que o cinema tem “a característica” de volume/tacto que vem da escultura? É que não me faz sentido. Nem sequer a da pintura. Vejo muito pouco de artes plásticas no cinema.

PS. Para não acharem que me estou a armar em intelectualoide elitista, posto a seguir a minha homenagem à diva da representação de Hollywood.
a

Frases falhadas 3 e 4

É pena é teres que levar cabelo.

[Tentativa de dizer “É pena é teres que levar computador”]

Não falo mais convosco durante o nariz.

[Tentativa de dizer “Não falo mais convosco durante o almoço.”]
a

Trivialidades 136

Irritantezinhas

São aquelas pessoas que pa(i)ram numa passadeira mas não querem passar.
a