Sobre os adultos que entretêm os miúdos
Acontece mais quando há calor e as praias estão repletas de famílias que disputam um lugar na areia, areia, um bocado de mar… e quando as crianças querem correr indefinidamente, fazer castelos e bolinhos de areia, fazer rodar moinhos e cavar buracos até ao outro lado do mundo. Há os pais, amigos ou adultos por perto. Aqueles que supostamente estão lá para “olhar pelos miúdos”, a fazer as vontades das crianças.
Mas estarão a fazer um frete?
Atentem bem a este tipo de situação. E tomemos agora um exemplo. Suponhamos que existe uma criança que quer construir um castelo e um pai que “olha por ela”. E normalmente com que é que nos deparamos? As crianças tentam construir os castelinhos com a lógica que entendem certa, mesmo que não compreensível aos adultos. E o pai? Normalmente o pai permite o início e depois começa a pensar estrategicamente sobre o castelo. Aquela torre não pode estar ali; pede ao filho para a tirar: insiste em colocar mais um muro resistente às invasões alheias; a certa altura a criança tornou-se uma mera ajudante do trabalho arquitectónico do pai e, à excepção de algumas crianças mais rebeldes, poucas hipóteses tem para além de obedecer. E é aqui que aparece um amigo adulto da família e é aqui que o pai mente com todos os dentes que tem na boca e diz ‘eh pá, estou aqui a entreter o miúdo, senão farta-se e depois não fazemos nada dele’. E há uma conivência entre os adultos. Anuem a estas afirmações. Sabem que já mentiram assim.
Os adultos ainda por aí reprimidos com esta necessidade de brincar. For god’s sake. Brinquem e não se desculpem. Não é vergonhoso! Todos querem brincar. Por isso brinquem.
Acontece mais quando há calor e as praias estão repletas de famílias que disputam um lugar na areia, areia, um bocado de mar… e quando as crianças querem correr indefinidamente, fazer castelos e bolinhos de areia, fazer rodar moinhos e cavar buracos até ao outro lado do mundo. Há os pais, amigos ou adultos por perto. Aqueles que supostamente estão lá para “olhar pelos miúdos”, a fazer as vontades das crianças.
Mas estarão a fazer um frete?
Atentem bem a este tipo de situação. E tomemos agora um exemplo. Suponhamos que existe uma criança que quer construir um castelo e um pai que “olha por ela”. E normalmente com que é que nos deparamos? As crianças tentam construir os castelinhos com a lógica que entendem certa, mesmo que não compreensível aos adultos. E o pai? Normalmente o pai permite o início e depois começa a pensar estrategicamente sobre o castelo. Aquela torre não pode estar ali; pede ao filho para a tirar: insiste em colocar mais um muro resistente às invasões alheias; a certa altura a criança tornou-se uma mera ajudante do trabalho arquitectónico do pai e, à excepção de algumas crianças mais rebeldes, poucas hipóteses tem para além de obedecer. E é aqui que aparece um amigo adulto da família e é aqui que o pai mente com todos os dentes que tem na boca e diz ‘eh pá, estou aqui a entreter o miúdo, senão farta-se e depois não fazemos nada dele’. E há uma conivência entre os adultos. Anuem a estas afirmações. Sabem que já mentiram assim.
Os adultos ainda por aí reprimidos com esta necessidade de brincar. For god’s sake. Brinquem e não se desculpem. Não é vergonhoso! Todos querem brincar. Por isso brinquem.
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1 comentário:
Isto parece-me mais uma história a retratar eventos traumáticos do passado de uma pessoa do que uma observação da realidade à sua volta... acho que já tá na altura de perdoares o teu pai/tio/avô.
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