Vices do futuro presidente norte-americano
Gostava de vos falar com mais conhecimento dos discursos feitos. Por isso vou reduzir o que escrevo a um pequeno comentário sobre as escolhas, dos candidatos democrata e republicano, Obama e McCain, dos Vice-Presidentes.
Foram escolhas lógicas, que tentam ir buscar ao Vice aquilo que o futuro presidente é acusado de não ter. Obama foi buscar um democrata conservador (Joe Biden), perto da igreja e com muita experiência internacional e mesmo “militar”. Obama ainda pôde jogar o fenómeno família “Clinton”. McCain fez o mesmo, mas em simétrico, foi buscar uma mulher (Sarah Pallin) que amenizasse o ar duro de combatente do Vietname que ele tem, mas porventura mais conservadora do que ele: também uma “mulher de fé”, contra o aborto e o casamento gay e favor das armas. Segundo o que li, é uma mulher que defende o valor da “vida” e curiosamente é a favor do porte livre de arma. Coerências.
Para mim estas duas escolhas pioraram qualquer das candidaturas, mas não nego que são aquelas que tinham que ser. Se cada um deles quer ganhar.
Não sei o que isto vai dar. Mas é das eleições mais interessantes que me lembro de viver.
PS. Há qualquer coisa de muito eloquente em Obama. E foi muito bem jogado ter discursado no aniversário do célebre discurso do sonho de Martin Luther King. Muito sinceramente, espero que seja o sonho de Obama que se torne realidade.
Gostava de vos falar com mais conhecimento dos discursos feitos. Por isso vou reduzir o que escrevo a um pequeno comentário sobre as escolhas, dos candidatos democrata e republicano, Obama e McCain, dos Vice-Presidentes.
Foram escolhas lógicas, que tentam ir buscar ao Vice aquilo que o futuro presidente é acusado de não ter. Obama foi buscar um democrata conservador (Joe Biden), perto da igreja e com muita experiência internacional e mesmo “militar”. Obama ainda pôde jogar o fenómeno família “Clinton”. McCain fez o mesmo, mas em simétrico, foi buscar uma mulher (Sarah Pallin) que amenizasse o ar duro de combatente do Vietname que ele tem, mas porventura mais conservadora do que ele: também uma “mulher de fé”, contra o aborto e o casamento gay e favor das armas. Segundo o que li, é uma mulher que defende o valor da “vida” e curiosamente é a favor do porte livre de arma. Coerências.
Para mim estas duas escolhas pioraram qualquer das candidaturas, mas não nego que são aquelas que tinham que ser. Se cada um deles quer ganhar.
Não sei o que isto vai dar. Mas é das eleições mais interessantes que me lembro de viver.
PS. Há qualquer coisa de muito eloquente em Obama. E foi muito bem jogado ter discursado no aniversário do célebre discurso do sonho de Martin Luther King. Muito sinceramente, espero que seja o sonho de Obama que se torne realidade.
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