Pensamentos líquidos 42

IVG

Sei que sou particularmente sensível ao assunto e até admito poder estar a exagerar, mas não gostei nada da mensagem do Presidente da República à AR que acompanhou a promulgação da lei da IVG. Saliento:

«Por outro lado, afigura-se extremamente importante que o médico, que terá de ajuizar sobre a capacidade de a mulher emitir consentimento informado, a possa questionar sobre o motivo pelo qual decidiu interromper a gravidez, sem que daí resulte um qualquer constrangimento da sua liberdade de decisão.

Parece ser também razoável que o progenitor masculino possa estar presente na consulta obrigatória e no acompanhamento psicológico e social durante o período de reflexão, se assim o desejar e a mulher não se opuser, sem prejuízo de a decisão final pertencer exclusivamente à mulher.

12. Justamente no quadro do planeamento familiar, tem igualmente o Estado a obrigação, agora ainda mais vincada, de levar a cabo uma adequada política de promoção de uma sexualidade responsável e de apoio à natalidade. »
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1 comentário:

Anónimo disse...

Quando li a dita mensagem só me ocorreu que o nosso PR estava a querer agradar a gregos e a troianos, uma figura de estilo muito usada hoje em dia na nossa política mas pouco engrandecedora das personagens que a utilizam :-(