Não sei como se inaugura um blog. Não sei como se inaugura coisa alguma, para ser honesta. Sei só a necessidade de escrever. De dizer coisas. Até aqui, sempre para mim. Normalmente só para mim. Mas há uma altura ou houve uma altura em que tive vontade de dizer coisas a outras pessoas, outras pessoas que não eu. É sempre uma escolha, uma escolha entre guardar protegido o imo de cada um ou de o partilhar. Mas é também uma vitória. Sobre o medo. É uma audácia. Esta é a minha audácia.
Acho que começar um blog implica necessariamente que se queira dizer coisas. Verdades, mentiras; coisas. E eu queria dizer coisas. Como já há muito. E se não quero começar pretensiosa, queria talvez poder dizer aquilo que Vergílio Ferreira verbalizou em Escrever.
Queria dizer coisas em catarse. Mas sem comprometer demais.
E à minha boa maneira, procurei a maneira perfeita de começar. Isto para alguém que diz não ter certezas, é curioso, não acham? A busca obsessiva da perfeição. Achei justo não começar comigo [sim, ignorem este post aparte o excerto que transcrevi!]. Começo com o meu mestre, o Vergílio Ferreira. É a maneira mais perfeita que posso imaginar. Vejam isto como um prelúdio. À Chopin, já que estou numa de perfeição!
Ah, um dia contar-vos-ei a história das certezas hipotéticas. Afinal as únicas que alguma vez poderei ter. Outras certezas não quero. Dir-me-iam que tinha deixado de pensar, e não me quero afastar da inquietude.
E, por isso, agora que expus o máximo possível, inauguro o blog, em exposição. Dou as boas vindas àqueles que vierem, se vierem por bem.
Acho que começar um blog implica necessariamente que se queira dizer coisas. Verdades, mentiras; coisas. E eu queria dizer coisas. Como já há muito. E se não quero começar pretensiosa, queria talvez poder dizer aquilo que Vergílio Ferreira verbalizou em Escrever.
«Escrever. Porque escrevo? Escrevo para criar um espaço habitável da minha necessidade, do que me oprime, do que é difícil e excessivo. Escrevo porque o encantamento e a maravilha são verdade e a sua dedução é mais forte do que eu. Escrevo porque o erro, a degradação e a injustiça não devem ter razão. Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos, pessoas que esperam que a minha escrita os desperte do seu modo confuso de sempre. E para evocar e fixar o percurso que realizar, as terras, gentes e tudo o que vivi e que só na escrita eu posso reconhecer por nela recuperarem a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, que é a primeira e última que nos liga ao Mundo. Escrevo para tornar visível o mistério das coisas. Escrevo para ser. Escrevo sem razão.»
Queria dizer coisas em catarse. Mas sem comprometer demais.
E à minha boa maneira, procurei a maneira perfeita de começar. Isto para alguém que diz não ter certezas, é curioso, não acham? A busca obsessiva da perfeição. Achei justo não começar comigo [sim, ignorem este post aparte o excerto que transcrevi!]. Começo com o meu mestre, o Vergílio Ferreira. É a maneira mais perfeita que posso imaginar. Vejam isto como um prelúdio. À Chopin, já que estou numa de perfeição!
Ah, um dia contar-vos-ei a história das certezas hipotéticas. Afinal as únicas que alguma vez poderei ter. Outras certezas não quero. Dir-me-iam que tinha deixado de pensar, e não me quero afastar da inquietude.
E, por isso, agora que expus o máximo possível, inauguro o blog, em exposição. Dou as boas vindas àqueles que vierem, se vierem por bem.
3 comentários:
Pedi licença, entrei e vim deixar um sorriso! :)
Podia tentar descrever as razões pelas quais gosto de te ler. E muitas havia de poder dizer. Mas há coisas que não se explicam, gosta-se e pronto.
Bem-vinda. E até blogo! :)
Como ves não demorei a vir ver (preferia o verde ou o cor-de-rosa, mas isso já sabias...). Serei leitora assídua e crítica :) prometo!
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