IVG. Novamente. Novamente.
Lá vou eu ter que voltar a falar da IVG e do referendo. Já não deveria ser necessário dizer grande coisa e parece que, afinal, é preciso dizer-se tudo. Outra vez. Outra vez. E outra vez. Seja.
Não tenho gostado das campanhas. Não falo da do não e da demagogia inerente porque não me merece sequer respeito. Critiquem-me o que quiserem, mas não admito a ninguém dizer que julga saber melhor o que eu devo fazer comigo do que eu. Tenho vontade de os mandar pôr os cor-de-rosinhas e os slogans num sítio que eu cá sei. Mas o sim. Bolas. Deveria ser diferente, deveria ser mais. É um sim porque todas as pessoas devem ter liberdade sobre o seu corpo. É tudo. É muito mais do que suficiente.
Mas reconheço o pragmatismo. Dói-me, mas reconheço. Se a campanha seguisse as linhas que em cima escrevi perderia votos do sim. É triste, é hipócrita, mas é verdade. E, por isso, infelizmente, muito infelizmente, estes meios de meio termo querem justificar o fim que é obter finalmente o tal sim como resultado global do referendo. Seja, se tem mesmo que ser. Acho que é melhor isso do que acabar tudo como está.
Mas é pena.
PS. Já agora espreitem este post do Boss.
Lá vou eu ter que voltar a falar da IVG e do referendo. Já não deveria ser necessário dizer grande coisa e parece que, afinal, é preciso dizer-se tudo. Outra vez. Outra vez. E outra vez. Seja.
Não tenho gostado das campanhas. Não falo da do não e da demagogia inerente porque não me merece sequer respeito. Critiquem-me o que quiserem, mas não admito a ninguém dizer que julga saber melhor o que eu devo fazer comigo do que eu. Tenho vontade de os mandar pôr os cor-de-rosinhas e os slogans num sítio que eu cá sei. Mas o sim. Bolas. Deveria ser diferente, deveria ser mais. É um sim porque todas as pessoas devem ter liberdade sobre o seu corpo. É tudo. É muito mais do que suficiente.
Mas reconheço o pragmatismo. Dói-me, mas reconheço. Se a campanha seguisse as linhas que em cima escrevi perderia votos do sim. É triste, é hipócrita, mas é verdade. E, por isso, infelizmente, muito infelizmente, estes meios de meio termo querem justificar o fim que é obter finalmente o tal sim como resultado global do referendo. Seja, se tem mesmo que ser. Acho que é melhor isso do que acabar tudo como está.
Mas é pena.
PS. Já agora espreitem este post do Boss.
Outro PS: Gostaram do cor-de-rosa?
3 comentários:
Concordo. Não tenho visto accções de campanha além de cartazes de rua, que são deploráveis: "Financiar com os meus impostos clínicas de Aborto?Não." Este é o meu preferido. Nada como misturar convicções e dinheiro. E claro, a campanha do sim responde na mesma linha para não passar para segundo plano.
Uma das coisas interessantes da idade é que me dói menos hoje "ter de usar os meios para obter os fins" do que me doía há 5 anos atrás: não me importo que o sim ganhe apesar de não se poder gritar a liberdade nesta era do politicamente correcto. Infelizmente não consigo decidir se é bom ou mau este meu perder de escrúpulos.
PS: Adorei o cor-de-rosa ;-)
Uma das coisas interessantes da idade é que me dói menos hoje "ter de usar os meios para obter os fins" do que me doía há 5 anos atrás: não me importo que o sim ganhe apesar de não se poder gritar a liberdade nesta era do politicamente correcto. Infelizmente não consigo decidir se é bom ou mau este meu perder de escrúpulos.
PS: Adorei o cor-de-rosa ;-)
Enviar um comentário