Ironia
No fundo, no fundo, Milan Kundera foi “auto-expulso” da Checoslováquia quando achou ser insuportável continuar a viver num país que o desiludiu, o renegou. Na década de 70, os seus livros foram banidos da Checoslováquia, perdeu o emprego e mais tarde a nacionalidade checoslovaca pelo envolvimento na Primavera de Praga e pelo conteúdo dos seus livros. Passou a residir numa França que o acolheu. Passou a escrever em francês.
É-lhe agora atribuído o Prémio Checo da Literatura. E pelos vistos «(…) o escritor suscita alguma reserva no seu país, devido a ter decidido abandonar a sua língua para passar a escrever em francês e a nunca ter dado prioridade à edição em checo»
Poupem-me. Se fosse eu, faria muito pior.
No fundo, no fundo, Milan Kundera foi “auto-expulso” da Checoslováquia quando achou ser insuportável continuar a viver num país que o desiludiu, o renegou. Na década de 70, os seus livros foram banidos da Checoslováquia, perdeu o emprego e mais tarde a nacionalidade checoslovaca pelo envolvimento na Primavera de Praga e pelo conteúdo dos seus livros. Passou a residir numa França que o acolheu. Passou a escrever em francês.
É-lhe agora atribuído o Prémio Checo da Literatura. E pelos vistos «(…) o escritor suscita alguma reserva no seu país, devido a ter decidido abandonar a sua língua para passar a escrever em francês e a nunca ter dado prioridade à edição em checo»
Poupem-me. Se fosse eu, faria muito pior.
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